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Vem aí! Talles Lopes e Fred Maia participam da 23ª FLIP e projetam lançamento de selo literário

por | ago 3, 2025

Em meio às ruas de pedra da histórica cidade de Paraty, no Rio de Janeiro, que mais uma vez se transforma no epicentro da literatura brasileira, os articuladores culturais da Floresta Ativista Talles Lopes e Fred Maia marcaram presença em um dos mais consagrados eventos literários do país. A 23ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) acontece até domingo (3) e homenageia, este ano, o poeta curitibano Paulo Leminski.

Essa cidade incrível e essa feira incrível que é a Flip“, destacou Fred Maia, ao lado de Talles. “Homenagear o Leminski, talvez um dos mais inquietantes e criativos da nossa geração, é muito importante, porque traz a poesia para o momento de revolução que nós temos que fazer nesse país, a partir de agora e sempre”, completou.

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

A dupla, conhecida por suas trajetórias ligadas à comunicação, cultura e ativismo — incluindo a fundação da Casa Fora do Eixo Minas, em Belo Horizonte, e ações recentes com a Floresta Ativista — esteve em Paraty para acompanhar a programação oficial da festa e, também, atividades paralelas promovidas por parceiros.

Viemos prestigiar a Ivana Bentes e a programação da UFRJ, que rolou junto com a Casa da Favela“, contou Talles Lopes. Ambos já visualizaram a criação de um novo projeto editorial na Floresta Ativista: “Estamos nas nossas prospecções para, em breve, lançarmos nosso selo literário e começarmos a publicar livros também.”

Fred Maia reforçou a importância da literatura como um novo pilar dentro do trabalho que ambos já desenvolvem nas áreas de cultura, comunicação e meio ambiente. “Esse tripé é fundamental, mas o braço da literatura também precisa estar na nossa visada, junto com a música, as artes visuais. Está na hora“, afirmou.

A FLIP 2025 e a homenagem a Leminski

Neste ano, a FLIP homenageou Paulo Leminski (1944–1989), poeta que também atuou como ensaísta, biógrafo, tradutor e músico, e cuja obra é marcada pela experimentação e irreverência. Em mais de 600 encontros promovidos por casas parceiras, além da programação oficial com 21 mesas literárias, o festival reafirmou seu compromisso em mesclar tradição e inovação, centro e periferia, literatura e vida pública.

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