No mês de setembro, as redes que integram a Floresta Ativista se uniram em uma campanha voltada para o Setembro Amarelo, que tem como objetivo não apenas conscientizar sobre saúde mental, mas também apresentá-la como uma questão coletiva, não individualizada.
Uma abordagem dessa campanha consiste em evitar a centralização do discurso em torno do autocuidado como algo irresponsável. Em vez disso, o foco recai sobre a importância de construir uma sociedade mais inclusiva, empática e solidária, na qual a saúde mental seja uma preocupação de todos. Essa abordagem coletiva e integrada destaca que não se trata apenas de indivíduos enfrentando desafios, mas de uma responsabilidade coletiva de criar um ambiente propício ao bem-estar mental e relembrar a importância de considerá-la como uma questão de saúde pública.
A mobilização das comunidades desempenha um papel fundamental nessa iniciativa. A diversidade de vozes e perspectivas enriquece os conteúdos produzidos, tornando-os mais inclusivos e relevantes para um público amplo. A campanha busca compartilhar informações em diferentes formatos de conteúdo. Vídeos, ilustrações, guias, entrevistas, carrosséis e colunas são algumas das ferramentas utilizadas para alcançar públicos variados e engajar de maneira mais eficaz.
Ao adotar uma abordagem colaborativa, as redes do NINJAverso estão contribuindo significativamente para a conscientização sobre saúde mental durante o Setembro Amarelo. Eles demonstram como é possível transformar uma conversa vital em uma iniciativa inspiradora, unindo pessoas em prol do bem-estar mental de todos.
Como disse Rod Gomes, um dos editores do @planetafoda: “Em qualquer ambiente, a saúde mental é um tema sensível. Quando tratamos de defensores dos Direitos Humanos e grupos sociais frequentemente marginalizados, a urgência aumenta. A falta de apoio social, baixos níveis socioeconômicos e preconceito resultam em alto estresse, chamado de ‘Estresse de Minorias’.”
“Apoiando soluções fáceis, individualistas, culpamos essas comunidades. Em vez disso, devemos abordar coletivamente o problema, criando políticas públicas que enfrentem as principais causas do adoecimento. Assim, podemos caminhar para um futuro onde nenhuma vida seja perdida para essa crise social”, concluiu Rod.