NINJA Esporte Clube, em parceria do Planeta ELLA, lança segunda edição da Copa Femininja, um projeto de cobertura colaborativa da Copa do Mundo de Futebol Feminino, realizado 100% por mulheres. O objetivo é ampliar a visibilidade das mulheres no esporte, especialmente no futebol, dando luz às potências e às lutas em curso que envolvem tema.
As inscrições para participar da cobertura estarão abertas até o dia 12 de julho e as atividades começam logo em seguida, dia 17 de julho. Inscreva-se agora.
A NINJA Esporte Clube vai cobrir a Copa do Mundo Feminina de 2023 para fortalecer a trajetória das atletas do futebol feminino do Brasil e do mundo, contando histórias dos bastidores, da realização deste mega evento, das torcidas e de todas as lutas sociais e políticas que também estarão em jogo durante o torneio. Tudo isso, com um time composto inteiramente por mulheres.
Uma pesquisa realizada em 2021 concluiu que apenas 4% da mídia esportiva é dedicada ao esporte feminino, um indicador que escancara a enorme desigualdade que ainda existe no setor. As mulheres que por séculos tiveram que lutar para praticar esporte, agora lutam por respeito, reconhecimento e visibilidade como atletas.
O Mundial
A Copa do Mundo de Futebol Feminino tem ganhado cada vez mais destaque, aumentando o interesse e a visibilidade do futebol feminino em todo o mundo. A competição tem sido um palco para exibir o talento e a excelência das jogadoras, promovendo a igualdade de gênero no esporte e incentivando o desenvolvimento contínuo do futebol feminino em diversas nações.
A edição de 2023 será realizada na Austrália e Nova Zelândia de 20 de julho a 20 de agosto e será a maior edição já realizada até então. Pela primeira, o torneio vai ter a participação de 32 seleções, mesmo número de equipes presentes no Mundial masculino. Anteriormente, eram apenas 24 participantes. São elas:
Austrália, Nova Zelândia, Brasil, Japão, Corei a do Sul, China, Filipinas, Vietnam, Suécia, Espanha, França, Dinamarca, Estados Unidos, Canadá, Costa Rica, Jamaica, Zambia, Marrocos, Nigéria, África do Sul, Colômbia, Argentina, Alemanha, Noruega, Inglaterra, Itália, Holanda, Suíça, Irlanda, Haiti, Portugal e Panamá.
As lutas
A realização da Copa Feminina tem sido acompanhada por diversas lutas sociais e questões importantes que visam promover a igualdade de gênero, a equidade e o desenvolvimento do futebol feminino. Aqui estão algumas das principais lutas sociais relacionadas à competição:
- Igualdade de premiações: Uma das questões mais debatidas é a disparidade entre as premiações oferecidas na Copa do Mundo de Futebol Feminino em comparação com a Copa do Mundo de Futebol Masculino. As jogadoras têm exigido uma distribuição mais equitativa dos prêmios e o reconhecimento de seu valor e contribuição para o esporte.
- Visibilidade e mídia: As jogadoras de futebol feminino têm lutado para obter maior visibilidade e cobertura da mídia. Elas reivindicam uma maior atenção midiática para suas conquistas e desafios, a fim de aumentar o interesse e o apoio ao futebol feminino.
- Investimento e recursos: O futebol feminino enfrenta desafios relacionados ao investimento e aos recursos disponíveis. Há uma necessidade de maior apoio financeiro e infraestrutura para o desenvolvimento do esporte, incluindo investimentos em categorias de base, instalações adequadas e programas de treinamento.
- Acesso e participação: A promoção do futebol feminino envolve lutar pela igualdade de oportunidades e acesso ao esporte para meninas e mulheres em todo o mundo. Isso inclui remover barreiras culturais, sociais e econômicas que possam impedir a participação plena e o desenvolvimento das jogadoras.
- Combate ao sexismo e discriminação: O futebol feminino tem sido palco de casos de sexismo e discriminação, tanto dentro quanto fora do campo. A luta contra o sexismo e a promoção de um ambiente seguro e inclusivo para as jogadoras é uma questão essencial no desenvolvimento do esporte.
- Desenvolvimento global: Muitas nações enfrentam desafios no desenvolvimento do futebol feminino. As lutas sociais envolvem o apoio e o investimento em países que estão em estágios iniciais de desenvolvimento do esporte, a fim de criar oportunidades para jogadoras de todo o mundo.
Essas lutas sociais têm sido fundamentais para impulsionar o avanço e a transformação do futebol feminino. Elas visam promover a igualdade de gênero, garantir oportunidades iguais, combater o preconceito e construir uma base sólida para o crescimento contínuo do esporte em todo o mundo.
Copa Femininja
A Copa Femininja já está em sua segunda edição e foi o primeiro projeto de cobertura esportiva que a Mídia NINJA realizou na história. O sucesso da primeira edição acelerou o surgimento da NINJA Esporte Clube, que hoje é uma das principais editorias ninja.
O ano foi 2019 e a Copa era na Rússia. As editoras da Mídia NINJA e do Planeta ELLA, fãs de futebol, lançaram um chamado de cobertura colaborativa que envolveu mais 100 colaboradoras de todas as regiões do país. O primeiro contato com o futebol feminino trouxe à equipe um desafio enorme, encontrar informações! No país do futebol não se produz conteúdo sobre futebol feminino, uma grande contradição que persiste até hoje. O abismo é ainda maior do que se pode calcular já que apenas 4% da cobertura esportiva é dedicada às mulheres, e o futebol é apenas uma pequena fatia deste montante.
A cobertura realizada em 2019 acompanhou os jogos, as atletas, as torcidas e os principais acontecimentos em tornou ao grande evento. Foram realizadas lives no youtube comentando as partidas, matérias especiais de diferentes recortes, além da cobertura em tempo real dos resultados dos jogos nas redes. Como resultado final, o alcance da Copa Femininja ranqueou em 2º lugar entre as mídias que mais falaram sobre a Copa do Mundo Feminina.