O encontro de representantes do Movimento Social das Culturas marcou a celebração do lançamento da Lei Paulo Gustavo no setor cultural brasileiro, ocorrido na quinta-feira, 11 de maio, na cidade de Salvador (BA). Foi um momento de reencontro entre os diversos agentes envolvidos, como movimentos sociais, gestores culturais, parlamentares, artistas, técnicos, produtores e todos aqueles que contribuem para a cultura em todo o país. Juntos, eles se mobilizaram em defesa da cultura, enfrentando os desafios impostos pela pandemia e buscando restaurar a vitalidade do setor.

Desde 2020, a cultura brasileira tem enfrentado uma série de desafios e debates. Trabalhadores da cultura, intelectuais, militantes e realizadores no campo das artes, cultura e comunicação têm se unido em uma grande mobilização nacional, que resultou na aprovação e derrubada de vetos em leis como a Aldir Blanc, Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2. Essa mobilização revelou a resiliência e a capacidade de participação social existente no setor cultural.

A experiência da Lei Aldir Blanc foi especialmente significativa, mostrando que quando uma lei é construída de forma abrangente, com base em consenso progressivo e diálogo, ela incorpora uma generosidade teórica e conceitual fundamental para o momento atual do Brasil. Essa construção permite que o povo se reúna, se perceba como ativo, goste de si mesmo, respeite-se e valorize a diversidade presente na sociedade.

Para refletir sobre essa vitória e discutir os desafios e perspectivas da execução da Lei Paulo Gustavo, representantes do Movimento Social das Culturas e dirigentes públicos participaram de um seminário em Salvador durante 2 dias. Durante as mesas de diálogo, foram abordados temas como o apoio do Ministério da Cultura aos estados e municípios, políticas afirmativas, acessibilidade e o Sistema Nacional de Cultura (SNC).

Com informações do @leiemergenciacultural