Cochambamba, na Bolívia, já começou a rufar os tambores para a agenda do Grito Rock, o maior festival de artes integradas do mundo. No país, a edição do evento, que é realizado em outras 400 cidades do planeta, começou nesta sexta-feira (19), com apresentação de grupos nacionais e internacionais.
A programação oficial deste ano inclui as bandas cochabambinas Últimos Glaciares, Mandíbula, Tricíclope, A Pie e Bajo Tierra. Internacionalmente, se apresentarão os argentinos Arbolito, o grupo peruano Yardigans e Gavilla Changoreta, da Colômbia.
Nesta sexta-feira (19), foi realizado o Grito Electro Fest, voltado para os amantes da música eletrônica, onde se apresentaram os artistas cochabambinos Vale Soler, R2 Deep, VJ Sirio e Azzor de Santa Cruz.
O Grito Rock Mundo é um festival de música independente que ocorre em 400 cidades de 40 países e teve início no Brasil a partir da experiência da rede Fora do Eixo em Cuiabá. Esta é a 16ª versão internacional e a nona a nível nacional, na Bolívia. O evento se destaca por ter um formato interativo dos artistas com o público.
Para quem está em Cochabamba, os ingressos para o evento estarão à venda na porta do Valluna (final da América leste e Uyuni). O preço é de 90 bolivianos.
O Grito Rock chegou oficialmente à Llajta com o Workshop de Fotografia em Artes Cênicas, ministrado por Steve Camargo Zenteno, que começou na última segunda-feira (15), na Aliança Francesa. Aulas sobre iluminação para cinema, regras de composição e perspectiva também compuseram a programação formativa.
Com 20 anos de experiência, quem comandou a atividade foi o fotógrafo Camargo Zenteno, que trabalhou como fotojornalista na América Latina e teve seu trabalho apresentado em exposições na Espanha, Portugal, México e China. Além disso, ele foi professor de fotografia, cinema, produção audiovisual e planejamento de projetos audiovisuais e atualmente dirige uma empresa de design e iluminação chamada Ámbar.
Na quinta-feira (18), também foi realizado o painel de discussão “Grito Festival”, com a participação de Xavier Jordán, Ariel Antezana, Susana Obando e Ernesto Guevara.