No Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, redes como Pretas e Pretos no Poder e Cine NINJA compartilham indicações culturais para celebrar a data. Durante todo o mês de julho, as redes da Floresta Ativista tem preenchido suas timelines com coberturas colaborativas, indicações culturais, aulas, oficinas e debates sobre o tema.
Em Belo Horizonte, o Pretas e Pretas no Poder destacou a peça “Jorge Pra Sempre Verão”, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil, inspirada na vida do ator Jorge Lafond. Em Salvador, a Casa Mulher com Palavra, no Goethe-Institut, amplifica vozes femininas brasileiras. Boas leituras sugeridas são “Uma história feita por mãos negras”, de Beatriz Nascimento, e “Pele negra, máscaras brancas”, de Frantz Fanon. Confira abaixo:
Em homenagem a este dia, a Cine NINJA também deu um destaque especial para a cineasta Adélia Sampaio, primeira diretora negra a dirigir um longa-metragem no Brasil com “Amor Maldito” (1984). Seu trabalho celebra a diversidade e resistência das mulheres negras. Outras obras de destaque são “Denúncia Vazia” (1979) e “O Mundo de Dentro” (2018).
Além disso, a Cine NINJA também produziu uma matéria especial indicando três diretoras engajadas em novas narrativas negras no cinema brasileiro. Lilian Santiago, com “Balé de Pé no Chão – a dança afro de Mercedes Baptista” (2005) e “Família Alcântara” (2006), destaca a cultura negra. Edileuza Penha de Souza, com “Filhas de Lavadeira” (2019) e “Mulheres de Barro” (2014), valoriza histórias de mulheres negras. Glenda Nicácio, com “Café com Canela” (2017) e “Na Rédea Curta” (2022), traz sensibilidade e humor às narrativas do cotidiano de mulheres negras.
Diretoras como Lilian Santiago, Edileuza Penha de Souza e Glenda Nicácio são comprometidas em contar as narrativas negras no audiovisual, honrando a luta das mulheres negras no Brasil. Viva a resistência e representatividade do cinema brasileiro feito por mulheres pretas!
Veja também:
Julho das Pretas: ouça a aula realizada por Planeta ELLA e As Pensadoras