Iniciativa tem o objetivo de incidir nos debates públicos e na formulação das políticas para o enfrentamento da mudança do clima
A iniciativa da sociedade civil organizada da Amazônia tem o objetivo de incidir nos debates públicos e na formulação das políticas para o enfrentamento da mudança do clima, a governança socioambiental, a gestão territorial e o fortalecimento dos Povos da Floresta e da cidadania em seus territórios.
Integram a iniciativa ativistas e coletivos dos estados da Amazônia Legal, como Acre, Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Roraima.
Também fazem parte da articulação produtores de festivais de cultura independente do Circuito Amazônia de Festivais. O espaço é aberto e, em outubro, a Articulação realizará um encontro presencial em Belém.
A AACCC atua dentro das seguintes linhas de ação:
1 – ARTICULAÇÃO – Articulação transnacional entre as organizações da sociedade civil, governos e iniciativa privada para a promoção da Justiça Climática, combate ao desmatamento, fomento das práticas de reflorestamento e incentivo dos produtos e das cadeias produtivas das sociobioeconomias para um ciclo de prosperidade duradoura na Amazônia.
2 – FORMAÇÃO – Fomentar a formação, viabilizar as produções e a circulação dos agentes, das iniciativas e dos processos culturais, bem como dos coletivos e frentes de comunicação e de mídia, cujo foco seja a cidadania climática e o fortalecimento da cidadania e da governança nos territórios, as pautas e as lutas da sociobiodiversidade.
3 – NARRATIVAS – Fomentar o desenvolvimento das narrativas, incentivar os coletivos e veículos de comunicação de base comunitária, local e regional, bem como as pautas e campanhas que promovem a floresta em pé e o desenvolvimento de base sustentável.
4 – ALTERNATIVAS ECONÔMICAS – Estímulo da sociobioeconomia e das alternativas duradouras de viabilidade econômica com base sustentável, baseada nos princípios da economia solidária e justa, promovendo arranjos produtivos inclusivos e colaborativos na Amazônia, em contraposição ao modelo predatório e às cadeias da degradação e da destruição ambiental.
Sabendo que a problemática da Emergência Climática exige uma articulação coletiva, multisetorial e sustentável, a iniciativa espera que os indivíduos e as coletividades reconheçam o seu impacto no meio ambiente e se envolvam na busca e na visibilidade das soluções, já que os processos econômicos, políticos e sociais são práticas culturais.