No último sábado, dia 10 de junho, foi lançada a Casa Coletiva em Manaus, um espaço colaborativo que reúne ativistas, artistas, produtores, estudantes, comunicadores e outros agentes sociais em busca de transformar realidades na Amazônia. Com a proposta de valorizar as diferenças, dissipar fronteiras e entrelaçar talentos, a Casa Coletiva promete ser um ambiente propício à inovação e à criatividade no centro histórico de Manaus, além de ser um ponto de referência e conexão com outras iniciativas da Floresta Ativista na Amazônia.
A inauguração contou com a presença de diversas iniciativas que serão abrigadas no local, incluindo a Casa NINJA Amazônia, a Mídia NINJA, o Coletivo Difusão, a Unegro Amazonas, o projeto Manas na Política, a Esperança Garcia, o Centro Popular de Comunicação e Audiovisual e a Floresta Ativista. Essas organizações têm em comum o compromisso com a transformação social e a promoção da cultura na região.
Durante o evento de inauguração, foram realizadas diversas atividades para os participantes. Pela manhã, ocorreu a Oficina Prática de Roteiro para Documentário, ministrada por Allan Gomes, mestre em cinema pela UFF. Os participantes tiveram a oportunidade de aprender técnicas de roteiro voltadas para documentários com temáticas sociais e ambientais, explorando formas de contar histórias impactantes no mundo do cinema documental.
À tarde, ocorreu a palestra intitulada “Cultura na Amazônia: Políticas, Acesso e Oportunidades em Manaus e no Amazonas”, ministrada por Michelle Andrews, produtora cultural e coordenadora da Casa Coletiva. O evento abordou a importância das políticas públicas, do acesso à cultura e das oportunidades na região amazônica. Michelle compartilhou seu conhecimento e experiência, ressaltando a riqueza cultural da Amazônia, que abriga comunidades tradicionais e uma variedade incrível de expressões artísticas.
Em seguida, aconteceu uma roda de conversa intitulada “Centro de Manaus como Ponto de Referência para Ocupação de Espaços Ociosos e sem Função Social”. O encontro contou com a participação de Michelle Andrews, Christopher Rocha (historiador) e Fábio Augusto (historiador e mestrando em História). Durante a discussão, refletiu-se sobre a importância de resgatar a história e a identidade da cidade, promovendo a revitalização de áreas abandonadas. O poder da cultura, da história e do engajamento comunitário foi destacado como ferramenta de transformação, capaz de tornar espaços vazios em locais vibrantes e cheios de propósito.
Para encerrar a inauguração, houve apresentações musicais, trazendo mais animação e entretenimento ao evento. Agenor, Agostinho e Léo, Sísi Rolim e DJ Bibous foram responsáveis por animar o público presente com suas performances.
A Casa Coletiva em Manaus surge como um espaço inspirador, que busca conectar pessoas e iniciativas que já transformaram e tranformam realidades no estado do Amazonas.