Por Juan Espinoza

A Pachamama é a divindade máxima dos povos andinos, dos povos indígenas, de nossa ancestralidade, pois além de proteger, alude à fertilidade, à abundância, ao feminino, à generosidade e à maturidade das colheitas, etc.

O termo Pachamama se traduz como Mãe Terra, já que pacha é uma palavra quéchua e aimará, que significa terra, cosmos, universo, tempo, espaço e mama significa mãe.

Para a cosmovisão andina, agosto é o mês da Pachamama. Diz-se que é o mês que abre, que tem fome, por isso se fazem muitas oferendas. Alimentos, doces, incensos, bebidas, música são oferecidos à Mãe Terra em rituais coletivos, familiares em todo o território de Abya Yala.

São rituais de reciprocidade com a Mãe Terra, que é um ser vivo. Hoje, 1º de agosto, é o dia certo para focar nossos sentidos e oferecer nossa gratidão e carinho à Pachamama. Obrigado pela vida, pela comida, pelo trabalho, pela comunidade, pelas famílias, pela saúde, pela felicidade, pela fertilidade.