No dia 5 junho de 2020, dia do meio ambiente, nascia a Casa NINJA Amazônia. Depois de experiências exitosas de casas na Bahia e em Lisboa, a Mídia NINJA lançou o centro digital para mobilizar colaboradores numa rede de suporte permanente da Amazônia.
Foram dois dias de programação contínua de rodas de conversas, workshops, encontros, reuniões e campanhas voltada às agendas de combate aos retrocessos ambientais. O lançamento reforçou o papel papel fundamental de organizar iniciativas que contem as potências e histórias da Amazônia profunda, e conectem territórios, articuladores e agentes.
Por conta da pandemia, o lançamento da casa física no Acre foi adiado e deu lugar a diversas atividades on line, que potencializaram ainda mais a chegada da Casa, e puderam contar com mais convidados e participações.
Nos dias, realizamos muitos encontros para pensar soluções conjuntas para a crise climática, reconhecimento da negritude da Amazônia, debate com os países da América Latina que também fazem parte da Amazônia Legal, encontro de comunicadores ambientais, parlamentares que levam a pauta ambiental para o Congresso Nacional, festivais da Amazônia, além de exposições de fotografia feita por mulheres amazônicas, mostra de filmes, shows e apresentação de experiências.
Ao longo dos últimos anos, a Casa seguiu organizando atividades com parceiros, mantendo o intuito principal de falar sobre a urgência climática, proteção dos territórios e apresentar iniciativas. Em 2020, aos sábados, a Casa recebia on-line o programa “A Amazônia que você precisa conhecer”, apresentando novas iniciativas e agentes locais. 2021 foi a vez do Emergências Amazônia reunir uma comunidade em torno do debate ambiental, pensando sua transversalidade com feminismo, negritude, artes, cultura, outros países da Amazônia e que lidam com a questão climática. Em 2022, a Casa fortaleceu iniciativas como a Marcha das Mulheres Indígenas, o Acampamento Terra Livre, e realizou coberturas importantes como da COP 27.
Durante o mês de maio, a Casa Ninja Amazônia circulou por mais de 5 mil quilômetros por Mato Grosso, Rondônia e Acre, em uma primeira etapa de reencontro com o território físico depois de quase 3 anos de pandemia.
