Evento promete transformar Brasília no epicentro da luta pela Justiça Climática e será preparativo para discussões da COP 28.
Brasília se prepara para receber o CLIMAX, um potente Encontro de Cultura, Comunicação e Clima, que acontecerá entre os dias 24 a 27 de novembro. O evento reunirá uma gama diversificada de participantes, desde ativistas e socioambientalistas até indígenas, quilombolas, artistas e outros interessados na urgente agenda climática que impacta não apenas o Brasil, mas todo o mundo.
O foco do CLIMAX vai além das discussões tradicionais sobre mudanças climáticas. Os participantes debaterão a importância crucial da cultura e da comunicação no enfrentamento dos desafios monumentais que se apresentam para as sociedades contemporâneas. O evento promete ser um marco, defendendo uma verdadeira revolução, não apenas cultural, mas também nos costumes, nos modos de produção e consumo e nas relações internacionais.
Durante o evento, além do encontro entre importantes lideranças que representam o tema, também acontece o lançamento da rede @climax.now focada especificamente na discussão sobre justiça climática.
Com uma programação diversificada e a participação de representantes de diversas regiões e setores da sociedade, o CLIMAX promete ser um marco na construção de soluções coletivas e sustentáveis para os desafios climáticos que afetam o nosso planeta. A cidade de Brasília será, por alguns dias, o epicentro da discussão sobre como a cultura, a comunicação e a ação coletiva podem ser catalisadoras de mudanças positivas em prol do meio ambiente e da justiça social.
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Este encontro, realizado pela Mídia NINJA, Nave Brasília e Casa Ninja Amazônia, conta com o apoio essencial do Programa Vozes pela Ação Climática Justa (VAC) e do WWF-Brasil.
Articulação regional
O evento marca também o nascimento da AACCC (Articulação de Cultura, Comunicação e Clima), que terá seu primeiro encontro formal durante o CLIMAX. A AACCC é uma iniciativa da sociedade civil organizada da Amazônia, com o objetivo de influenciar os debates públicos e as políticas relacionadas à mudança do clima, governança socioambiental, gestão territorial e fortalecimento dos Povos da Floresta e da cidadania em seus territórios.
A articulação integra ativistas e coletivos dos estados da Amazônia Legal, incluindo Acre, Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Roraima, e conta com a participação de diversos coletivos, como Coletivo Difusão, Casa Coletiva, Associação Palativa, Casa Mundo Amazonia. A iniciativa busca conectar pensamentos e ações que emergem do universo da cultura e da comunicação diante das Emergências Climáticas.
A AACCC desenvolve suas atividades em quatro linhas de ação: Articulação, Formação, Narrativas e Alternativas Econômicas. Estas abordagens visam promover a Justiça Climática, combater o desmatamento, fomentar práticas de reflorestamento e incentivar produtos e cadeias produtivas sustentáveis para garantir a prosperidade a longo prazo na Amazônia.
O conceito fundamental da AACCC é claro: a agenda climática é, por essência, uma agenda cultural. A iniciativa busca conectar ancestralidade e contemporaneidade, reconhecendo a interconexão entre práticas culturais, desenvolvimento global, consciência popular e a preservação dos recursos econômicos e materiais.