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Território pelo qual se vive e se pode morrer

por | ago 10, 2023

Confira retratos dos povos Indígenas na Cúpula da Amazônia em Belém, por Juan Espinoza

Fotos: Juan Espinoza / Mídia NINJA

No contexto da cobertura NINJA da Cúpula da Amazônia em Belém do Pará, o fotógrafo boliviano Juan Espinoza realizou uma série de retratos de representantes dos povos indígenas em luta. Os retratos mostram as lideranças fora das suas terras ancestrais e destacam a importância do território para sua cultura e identidade.

Foto: Juan Espinoza / Mídia NINJA

Assim, Juan Espinoza conecta essas imagens com o conhecimento dos indígenas Pastaza da Amazônia equatoriana. Esses povos expressam claramente a noção de território que todos os povos indígenas defendem e sentem. Vigilantes, zeladores, preservadores, habitantes naturais da floresta amazônica são resistências vitais e definem qual deve ser o sentido principal da Cúpula.

“Nosso território não é uma coisa, nem um conjunto de coisas utilizáveis, exploráveis, nem tampouco um conjunto de recursos. Nosso território, com suas florestas, suas montanhas, seus rios, suas lagoas e pântanos, com seus lugares sagrados onde vivem os supai (deuses protetores), seus solos negros, vermelhos e arenosos e suas argilas, é um ente vivo que nos dá vida, nos fornece água e ar; cuida de nós, nos dá comida e saúde; nos dá conhecimento e energia; nos dá gerações e uma história, um presente e um futuro; nos dá identidade e cultura; nos dá autonomia e liberdade. Assim, juntamente com o território é vida e juntamente com a vida é dignidade; juntamente com o território é a nossa autodeterminação como povos.” Povo Pastaza, Amazônia Equatoriana

Foto: Juan Espinoza / Mídia NINJA

Acompanhe a cobertura da Cúpula da Amazônia pela Casa NINJA Amazônia

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